terça-feira, 2 de agosto de 2011
Andrés prevê Fielzão em dois anos e projeta receita
O presidente corintiano Andrés Sanchez segue otimista em relação à construção do estádio do clube, em Itaquera. Nesta segunda-feira, o mandatário alvinegro antecipou as últimas previsões e cogitou ter a arena - candidata a receber a abertura da Copa do Mundo de 2014 - pronta em agosto de 2013. Andrés ainda negou o uso de verba pública na obra privada e disse que a cidade de São Paulo lucrará com o estádio.
- As obras do estádio estão dentro do programado. Qual estádio (para a Copa de 2014) está adiantado? O nosso está no plano, dentro do prazo de entregar em agosto de 2013. Falamos antes no prazo para dezembro por causa de chuvas, e problemas que pudessem aparecer - disse Andrés Sanchez, em participação no programa "Arena", do Sportv.
Para construir o estádio em Itaquera, o Corinthians e a Odebrecht - construtora responsável pela obra - utilizarão R$ 400 milhões vindos de um financiamento no BNDES. Os outros R$ 420 milhões serão viabilizados por uma lei de incentivos fiscais, que darão ao clube o poder de emitir e negociar títulos com empresas que quiserem investir na Zona Leste, local onde será erguido o palco. Além disso, o Governo do Estado incluirá cerca de R$ 50 milhões para bancar a utilização das arquibancadas móveis, que permitirão chegar à capacidade de 65 mil espectadores - mínimo exigido pela Fifa para a abertura.
Mesmo com os benefícios fiscais e a injeção de dinheiro público, Andrés Sanchez argumenta que os incentivos diretos não trarão recursos ao Corinthians, mas apenas à abertura. O presidente ainda comenta que a abertura da Copa do Mundo em São Paulo gerará cerca de R$ 1,5 bilhão à cidade, valor superior ao investido no estádio.
- Arrecada muito mais. Será R$ 1,5 bilhão só em São Paulo, em trinta dias. São números de onde teve Copa do Mundo nos últimos trinta anos. Não tem dinheiro público! Ninguém me deu um cheque de R$ 300 milhões. Eu vou ter de fazer a receita para que sejam descontados os títulos. O único estádio da Copa que terá dinheiro privado é o do Corinthians - acrescentou.
Apesar de próximo do fim de seu mandato, que se encerra no fim deste ano, Andrés Sanchez admite que permanecerá ligado a questões envolvendo o estádio em Itaquera, na função de conselheiro do clube.
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