segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"A Insistência Inquebrantável na Convicção"

A insistência de Andrés quanto a Adenor é um mistério. Perdemos o Brasileiro-10 por nossas próprias forças (falta delas no caso), perdemos pro Tolima na pré-Libertadores por nossa omissão, perdemos o Paulistão para o san7os simplesmente por não agredir e hoje em dia não somos superiores aos adversários nem no Pacaembu.

Ninguém tem mais culpa nisso do que Adenor. O time é a sua cara. Assim como Andrés insiste com Adenor, o técnico tem insistido em certos jogadores no time titular que tem comprometido o desempenho do grupo. Danilo que muito colaborou com o time nos primeiros jogos do Brasileiro onde conseguiu algumas assistências, voltou ao seu normal, muito mais erra do que acerta. Além de jogar mal posicionado, não é culpa dele que Adenor o coloque na ponta, posição exige velocidade, mas acredito que os próprios jogadores devem se manifestar quanto a escalação e posicionamento.

Jorge Henrique é outro intocável, ao que parece, nem que tenha que jogar no gol, mas o camisa 23 não pode sair e muito menos ir para o banco de reservas. Não sou nenhum fã incondicional do Willian ou do Emerson, mas não há a menor dúvida em quem é o menos bom entre os três, pelo menos com relação às funções primárias de um atacante, que é fazer gols.

Muito mais que isso, Adenor também insiste no esquema da moda 4-2-3-1. Além de ficar manjado, esse esquema não explora o melhor das melhores peças que Adenor tem em mãos. O técnico tem que saber tirar o melhor de seus jogadores e colocar os melhores para jogar num esquema que os façam render o melhor que podem, coisas que não tem acontecido.

Adenor vem abusando da sorte. Abrindo mão de pontos muito mais fáceis de conseguir do que os 28 conquistados em 30 disputados nos 10 primeiros jogos do campeonato. E mais do que as vitórias por si só, Adenor não tem conseguido fazer com que o Corinthians jogue bem. É válido reforçar que o Corinthians sempre é o time a ser batido, somado o fator líder, só potencializa essa missão aos adversários, mas é exatamente aí que o técnico tem que fazer a diferença. Saber mudar o time durante o jogo pra sair da marcação imposta pelo adversário. É esse o papel de um técnico, e Adenor não consegue fazê-lo.

Os adversários diretos na tabela já colaram, porém a sorte ainda sopra à nosso favor, é hora de aproveitar, é hora de mostrar que realmente quer ser campeão. O time que quer ser campeão não pode perder ponto dentro de casa, não importa o adversário, no Pacaembu eles tem de chegar torcendo pra perder de pouco.

Por mim já passou a hora do ultimato ao Adenor. E ele continua dando motivos pra justa-causa. O time não conseguiu superar a retranca do gigante Figueirense, deu até calo na cabeça dos zagueiros de tanto tirar bola levantada na área (que, tendo em vista a altura dos nosso atacantes, não consigo entender a insistência nessa jogada), não acerta uma jogada de bola parada, seja falta ou escanteio (pra defender e atacar), não tem uma principal jogada ofensiva EFETIVA e ainda assim ganhou folga nesta segunda-feira, em plena semana de clássico.

Parece que só quem paga condução e ingresso pra tomar chuva e vento tá se importando com o andar dessa carruagem.

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