sábado, 13 de agosto de 2011

Um Guerreiro que sente o Corinthians!




Alessandro Mori Nunes. Esse é o nome do Mosqueteiro que ostenta o manto de número 2 desde 2008.

Alessandro não é um lateral de técnica invejável e nem dono de uma desenvoltura inigualável em campo. Mas é Guerreiro. E de muito isso basta para ter o respeito de uma grande parte da Fiel, louca e apaixonada por aqueles que fazem dentro de campo, aquilo que cada um deles fariam se estivessem lá.

Alessandro não é unânime, não é insubstituível, não é intocável. Digo, não é ídolo. Fazer-se ídolo hoje em dia, e mais, no Corinthians, requer muito mais do que tudo que se rende às cifras, requer valores muito valiosos, que gratuitos.

Mas minha admiração por Alessandro se deve pela sua entrega em campo. À segurança que passa à muitos, que sabem, se ele não for na técnica, vai sim na raça.

Como citou Dona Maria Angélica em seu post, diante de todo o horror que foi o duelo contra o san7os, apenas Alessandro não deixou o gramado satisfeito e ciente de que "o time precisa tirar lições do clássico para voltar a vencer, assimilar oque errou e tentar melhorar no próximo". Como todo torcedor também pensou.

Em 3 anos de Corinthians, Alessandro já cansou de dar mostras de sua dedicação em campo, e como disse, não é um ídolo, mas é um pouco do que nós somos.

O primeiro dérby de 2011 estava todo contrário. Vínhamos de uma pífia eliminação na pré-libertadores para o desconhecido Tolima-COL, CT atacado, na véspera, ônibus apedrejado e toda a pressão. Não bastasse tudo isso, a morte trágica de William Morais (emprestado ao América-MG) na madrugada daquele 6 de fevereiro abalou e atormentou ainda mais o elenco e por demais nossa torcida. Os selecionáveis do elenco haviam abandonado o barco e o rival estava em crescente, embalado. Nas arquibancadas (onde os suínos eram maioria, por serem mandantes) provocações e inúmeras bandeiras da Colômbia - e poucas do próprio porco. O desenrolar todos já sabem, ganhamos com um gol do Guerreiro, placar mínimo.

Mas a explosão de Alessandro ao fazer aquele gol foi marcante. Estavam acuados, pressionados, ameaçados, sofreram gozações e provocações à reviria. Era hora da resposta. Não errou em comemorar batendo no escudo frente aos fantasminhas de cor ridícula, era seu direito responder, à sua forma. Sentindo Corinthians.

Encarar e peitar o suíno mais mal caráter, que é ídolo por lá por assim ser, também foi demais, nós gritávamos AQUI É CORINTHIANS !!!



Ao retornar ao time titular essa semana, veio com declarações àquelas que gritamos nas arquibancadas. Tem que jogar pra ganhar todo jogo! Ontem declarou aquilo que todo torcedor quer do time "nosso objetivo não pode ser a longo prazo (...) vamos correr muito para ficarmos à frente na tabela e só depois vamos ver quem se distanciou, quem está próximo", que é oque o Corinthiano quer, um time que procure vencer jogo após jogo, que queira vencer todo jogo. E sintetizou muito do que o Fiel é "..não vale a pena ficar torcendo pro adversário perder. Temos de pensar nos nossos objetivos."

É desse tipo de pensamento, e do tipo de entrega de Alessandro que vamos precisar para vencer os contratempos e os adversários, cada vez mais unidos contra o Corinthians.

Reitero, Alessandro não é ídolo, mas representa um pouco daquilo que nós sentimos pelo Corinthians! Vâmo lutar, até vencer!

E você Fiel, acha Alessandro o mais próximo do torcedor que temos em campo? Comente!

#VaiCORINTHIANS

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