Carta publicada originalmente no blog Visão Corinthiana.
Na última semana, fiquei espantado ao ver um dos conselheiros do Fluminense agredir verbalmente um repórter do Lance! que se encontrava acompanhando o treinamento do time das Laranjeiras. O Conselheiro/Torcedor esbravejava tudo que era nome contra o repórter que dias antes fotografara do Pão de Açúcar, o treino (que deveria ser) fechado, divulgando-o no jornal! Nas palavras do indignado conselheiro:
“– Mídia fedorenta! Vocês fedem! Se eu sou presidente desse clube, vocês iam cobrir o Fluminense na puta que o pariu! Não precisamos de vocês! Jornalistas de merda. Imprensa flamenguista! Quebro você em cinco pedaços.”.
A primeira coisa que vêm á mente é: “Seria necessário que este conselheiro, esbravejasse dessa forma com um profissional? Alguém que estava trabalhando?”.
A segunda: “Este profissional, realmente precisaria ter feito aquilo? Custaria algo a ele, dar privacidade, mesmo que o mínimo, aos outros profissionais que treinavam?”.
A imprensa incomoda… E, sobretudo, é tendenciosa! Mas no que tange, especificamente ao Corinthians, a imprensa passou de todo e qualquer limite da sensatez e profissionalismo. Me refiro, caros leitores à matéria ridícula e tendenciosa publicada pela Folha de São Paulo! Tomei conhecimento da matéria, publicada no último dia 23 de outubro, intitulada de “Palco de abertura da Copa-2014, Itaquerão está cercado pelo crack”, pelo site Meu Timão, em artigo muito bem escrito. O autor, alias, foi coerente em denominar o artigo de “A Guerra Contra Itaquera Continua”.
Em primeiro lugar, a Folha é a que mais insiste em chamar o Estádio do Corinthians de “Itaquerão” (ou crackerão, agora), mesmo tendo o Presidente Andrés Sanchez e o Diretor de Marketing Luiz Paulo Rosenberg, vindo a público, inúmeras vezes, solicitando que a mídia parasse de dar nomes ao estádio, o que, impreterivelmente, poderia trazer prejuízos no momento de se negociar os Naming Rights do estádio. Recentemente, foi publicado no site Meu Timão, nota que solicitava aos Corinthianos enviar e-mail à “digníssima” Sra. Luciana da Folha, para que deixasse o termo de lado, ao se referir ao estádio; Desnecessário dizer que não pararam!
Em segundo, e que mais me chamou atenção no artigo do site Meu Timão, é que o que a imprensa publica referente ao estádio não é puramente informação, é um ataque coordenado e dirigido ao Sport Club Corinthians Paulista. Entendo perfeitamente, que muitas pessoas são contra os incentivos (garantidos em LEI desde 2007) ao estádio, mas vocês (Folha) têm de entender que muitas pessoas são a favor dos mesmos! Então, qual o problema? Qual, especificamente, é a razão da ignorância e truculência desta mídia anacrônica e retrógrada ao tratar do Sport Club Corinthians Paulista e seus torcedores? Afinal, já que querem investigar alguma coisa referente a estádio, por que não buscam a verdade do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi! Por que não tomam nota do teor da Lei 5073/56, que doa R$363 Milhões (em valores atuais) ao 5ã0 Paulo, em 1956. Pois agregue a este valor a inflação histórica que beira os 4.500% e vão concluir que o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, foi construído, única e exclusivamente, com dinheiro público – Bem diferente do que acontece com o Estádio do Corinthians.
Se não for isso: Seria o Crack, problema do Corinthians, agora? Somos responsáveis? A região de Itaquera está rodeada pelo crack, sim. A zona leste é cercada pelo crack.. A zona sul é infestada pelo crack… Nas zonas norte e oeste, é desnecessário dizer! Pois este é o Brasil senhores redatores, jornalistas, diretores e o “escambau” da Folha de SP.
Então me responda Sra. Suzana Singer (Ombudsman da Folha): O problema é o crack ou o Corinthians?
Isto é problema do Brasil e, se assim o é, por que associá-lo ao Corinthians, sua infraestrutura e seus torcedores? Somos bandidos viciados, Sra. Suzana Singer? Somos vagabundos escrachados que vivem do tráfico, Sra. Suzana Singer? Ou a retrógrada Folha estava apenas mostrando, tendenciosamente, uma parte da pífia e vergonhosa realidade do Brasil?
É que o nome Corinthians, vende, né? Principalmente para um público que vive de criticá-lo; Álias, seus leitores “ultraqualificados”.
Em terceiro, no mesmo dia da divulgação da matéria, foi publicado uma matéria chamada de “Fúria Corintiana”, na página do Ombudsman da Folha de SP. O título “Fúria Corintiana”, alias, seria bem sugestivo, caso estivessem tratando de animais raivosos ou de seres desprovidos de sociabilidade e intelecto. Enfim, não li a matéria por que é necessário ser assinante da Folha para ter acesso e, obviamente, eu tenho consciência para ler aquilo que é bom, imparcial e factual; Afinal, se quero informação é para formar minha opinião sobre o tema e não “engolir goela abaixo” àquilo que seria comprado de uma mídia industrializada, como a Folha de São Paulo. Mas a questão não é essa… Fiquei curioso quanto o teor da matéria, assim como muitos corinthianos (acredito, eu) devem ter ficado, ao ver o título da publicação. No entanto, como a própria Folha diz, seus leitores são na maioria classe A. Como sabem, a torcida do Corinthians esta distribuída, em sua maioria, nas classes C e D – Não somos “ultraqualificados”, Fieis irmãos – Limpamos a bunda com o jornal.
Não vou pedir aqui que a Folha de São Paulo e seu retrógrado e tendencioso quadro de profissionais parem de se dirigir ao Corinthians da maneira que historicamente o fazem, mas me manifesto da mesma maneira que o conselheiro do Fluminense esbravejou: “Não precisamos de vocês, mídia fedorenta!” E digo mais, sem o nome “Corinthians” em pauta em sua redação, vocês, provavelmente, estariam morrendo de fome.
Obviamente, o interesse da Folha ao criticar o Sport Club Corinthians Paulista é predominantemente comercial e não jornalístico ou investigativo; caso contrário, iriam buscar a verdade e expô-la de maneira coerente e honesta. Outrora, jornalistas, artistas, músicos e CORINTHIANOS, lutaram contra a ditadura que presidia o Brasil e censurava as ideias e opiniões; Pois saibam àqueles que isto lerem, que a história que foi escrita não se apaga e quem tomou a escrita contra a razão social que se opunha à liberdade de expressão de outros tempos, foi um povo que, como bem definiu o Dr. Sócrates, “raramente vencia – Isto é Corinthians!”.
A quem interessar ou incomodar: Estamos, há 101 anos, aqui… E estaremos sempre! Aqui é Corinthians!!!
#VAICORINTHIANS
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