Afirmo com propriedade, em nenhum lugar do mundo eu me sinto tão igual quanto nas arquibancadas torcendo pelo Time do Povo. Nem em igreja a sensação de fazer parte do todo sem qualquer distinção é tanta quanto no Vaticano da Bola. O lugar é mágico.
Num país onde a discriminação e o preconceito imperam, sentir-se igual é algo raro e saboroso, não há igual. E desde 1910 o Corinthians proporciona isso.
Pra muitos passa despercebido, nem é notado. A mídia não divulga porque isso não vende jornal - oque vende é apontar, acusar e pingar sangue.
Aqui é diferente. Só mesmo no Time do Povo pra operário ter lugar cativo (ao lado de autoridades) num evento FIFA, como foi no anúncio de Itaquera como abertura do Mundial de 2014.
Aliás, operário no Corinthians é Rei. Nascemos das mãos de operários e a eles todos os agradecimentos possíveis. O Corinthians, de fato, foi forjado na luta e seu papel sempre foi esse de igualar, independente de classe, raça ou origem. Somos Corinthians.
Abaixo, um vídeo divulgado recentemente pela Odebrecht. Dentre tantas informações ressaltadas sobre o projeto do Estádio, estão também o número de empregos gerados. O Corinthiano precisa saber dessas coisas pra se municiar, da verdade, contra os ataques da mídia abutre e também para se informarem sobre oque Itaquera é e faz.
Mas um detalhe que me chama atenção, quando se fala do refeitório.
Assista ao vídeo aqui.
"Não temos divisão de dois refeitórios. Todos nós almoçamos juntos com as pessoas; os trabalhadores, desde o gerente até o ajudante. Todo mundo come nos mesmo refeitório, na maior harmonia"
Aqui é assim. Igualdade. Aqui é Corinthians, o Time do Povo.
Um grande salve a todos os Operários de Itaquera!
#VaiCORINTHIANS
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